Apoios

Manifestação de apoio à candidatura Roselane e Lúcia
Prof. Márnio Teixeira-Pinto
Departamento de Antropologia
CFH - UFSC
 
Às vésperas da consulta sobre a sucessão na Reitoria da UFSC venho mais uma vez manifestar meu apoio à candidatura de Roselane e Lúcia. Mesmo na impossibilidade de acompanhar mais de perto a campanha e saber das propostas que os demais candidatos professam neste momento, tenho a convicção, baseada numa já longa experiência de convívio institucional, que a chapa de Roselane e Lúcia guarda em si princípios e valores que são fundamentais para o avanço de nossa Universidade.

Ao longo dos últimos anos, partilhei com Roselane parte dos dilemas e dos desafios postos a quem quer que se disponha a enfrentar o tormento da administração pública em geral e da gestão de uma universidade brasileira em particular. Sua dedicação e sua capacidade de trabalho, aliadas a seu compromisso com um modo claro, democrático e transparente de proceder e de encaminhar demandas, propostas e projetos que expressem interesses coletivos são, sem dúvida, qualidades que fazem a diferença neste momento em que não se pode perder de vista as transformações pelas quais a UFSC passa.


São transformações que cobram nosso compromisso com a formulação de alternativas coletivas para os novos rumos que a universidade poderá trilhar e o futuro que poderá vir a ter. Sou testumunha e, em alguns casos, cúmplice de mudanças importantes ocorridas nos últimos anos na UFSC em geral e no CFH como uma de suas unidades mais dinâmicas.  Mas, tudo ainda está a pedir o aprofundamento de mudanças que garantam a construção de um novo projeto para a UFSC. Um novo projeto que traga mais do coletivo que somos, que expresse muito daquilo que queremos ser, e que não se acanhe diante do que imaginamos que não seria possível mudar. Mas, principalmente, que este projeto traga no seu interior menos, bem menos, de interesses menores e particularistas que só estorvam nossa convivência e embaraçam o projeto de uma universidade pública e comprometida com mudanças e avanços no seu interior e na sociedade com um todo. Tenho a certeza de que a chapa Roselane e Lúcia – cuja entrada como vice não se fez ao acaso, mas porque representa também o rol das afinidades necessárias ao embarque neste projeto comum – reúne todas condições para liderar este processo coletivo neste momento importante que vivemos.


(afastado para pós-doutorado junto à Ecole Pratique des Hautes Etudes - Paris - França)



Por que votar na chapa Roselane e Lúcia, da Universidade que temos para a UFSC que queremos?

Professora Miriam Hartung
Departamento de Antropologia

Desde que a Roselane está na condução do CFH, primeiro como vice e depois como diretora, temos vivenciado mudanças na concepção sobre como deveria ser uma Universidade. E, do meu ponto de vista, são estas concepções que gostaríamos de ver orientando a política acadêmica para a UFSC como um todo. Delas listarei apenas duas, as quais me parecem centrais a uma boa administração pública.


Em primeiro lugar, está a garantia de uma gestão democrática. Em tempos de pragmatismos de toda ordem, este parece um princípio em desuso, pouco rentável, pois demanda ampla e constante discussão dos assuntos e das propostas da administração. Mas, uma gestão democrática se faz assim mesmo: através da discussão, da clareza e da transparência dos princípios e das medidas a serem implementadas. E é assim que as questões do CFH tem sido decididas: com clareza, transparência, debate, discussão e decisões coletivamente encaminhadas. É assim, só assim, que se garante a democracia como princípio primeiro para as ações e decisões administrativas.


Em segundo lugar, e não menos importante, está a compreensão sobre o que seria a vida acadêmica, a vida universitária, a produção de conhecimento, o ensino. Mais do que nunca, precisamos garantir a qualidade e o sentido do conhecimento que se produz nas universidades, independentemente da orientação da política educacional nacional. Mais uma vez, em tempos de mentes excessivamente utilitárias e mercadológicas, essa não é uma tarefa fácil. O que temos experimentado no CFH é exemplar porque mostra que cumprir metas, desenvolver projetos, promover e apoiar ações para ampliar o acesso à universidade e ao conhecimento, não é apenas um discurso vazio, mas, antes, uma prática que privilegia e apóia a produção de um conhecimento de qualidade, que faça sentido e diferença para a sociedade e para o avanço do conhecimento.


Em resumo, votar na chapa Roselane e Lúcia é a possibilidade de termos uma administração para a UFSC que possa aliar transparência, democracia e conhecimento de qualidade.

Esse é o projeto da UFSC que queremos e que a chapa Roselane e Lúcia já mostrou que reúne todas as condições para realizar.


Por que apoio Roselane e Lúcia para a Reitoria? Sônia W. Maluf
Departamento de Antropologia
Pela gestão de quatro anos que Roselane e Nazareno fizeram na direção do CFH, comprometida com a expansão e o crescimento com qualidade da universidade pública, com a qualidade das condições de trabalho de docentes e técnicos/as, com o acolhimento dos/as estudantes e de sua participação nas decisões, com a transparência dos encaminhamentos e sobretudo, pelo caráter democrático da gestão, respeitando as decisões do Conselho do CFH, chamando a comunidade acadêmica para participar das discussões sobre os temas mais importantes, divulgando e debatendo junto à comunidade do CFH os principais temas discutidos pelo Conselho Universitário.
A UFSC terá pela frente questões que até agora têm sido levadas sem uma convocação e uma escuta democrática da comunidade acadêmica, entre elas o acelerado e eventualmente desqualificado produtivismo ao qual docentes, discentes e técnicos/as são obrigados  a se submeter, sem uma discussão aberta sobre qual nosso projeto de universidade pública, de ensino de graduação, de pós-graduação, de pesquisa,  de extensão. Particularmente a pós-graduação tem sido exposta a essa pressão produtivista, hoje reconhecida e criticada por boa parte da comunidade científica nacional e pelos próprios dirigentes da CAPES e do CNPq, em que a volatilidade dos conhecimentos produzidos é cada vez maior.
Essa e outras questões como a expansão com qualidade da UFSC, a forma de distribuição dos recursos públicos, as condições de acolhimento dos/as estudantes, como moradia estudantil e restaurante universitário, a formação dos/as técnicos/as, precisam ser feitas com o envolvimento de toda a comunidade universitária, de forma democrática e transparente.
Essa é a diferença que, ao meu ver, a candidatura de Roselane e Lúcia faz nestas eleições para a reitoria da UFSC e é a diferença que elas farão como reitora e vice-reitora de nossa universidade.